Dos fatos eu que sou.
Dos pedaços que perdi,
Em cada páginas que escrevi.
E de todas as minhas folhas,o que sobrou?
Um pouco de açúcar pra me adoçar os olhos.
E as velhas fotos de um anjo sem nome.
Minto,às vezes minto.
Não era sem nome.
Era o fardo de ser livre.
O desejo de ser logo moça.
- Pra quê,criança?
Pra não ter medo de escuro,
construir nos olhos um muro.
E se entregar ao infinito,que de fininho
te cobre os ombros do inseguro.
Inseguro é amor que não tem remetente.
É canção que se canta pela metade.
É ter o peito em fogo ardente,
É abraçar o mundo,antes que ele acabe.
Elisama Oliveira
Um comentário:
Olá! Achei seu blog num outro link
e lendo algumas postagens, resolvi
parar para comentar esse seu poema.
Aplausos por cada verso profundo,
intenso de sentidos, eu adorei!
Abraço
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